Lembra do trote? Separamos algumas informações sobre o assunto, dê uma olhada e diga o que você achou
1) O que é o trote estudantil?
1) O que é o trote estudantil?
O trote estudantil é considerado por muitos alunos uma espécie de rito de passagem para comemorar a aprovação no vestibular. Com o intuito de integrar os novos alunos na rotina do campus universitário, os veteranos do curso promovem uma série de brincadeiras.
2) Quais são os trotes mais comuns na entrada da faculdade?
As atividades variam entre os cursos, mas elas são divididas por níveis de dificuldades. As mais fáceis são as brincadeiras de identificação do “bixo”, em que os veteranos raspam o cabelo ou pintam corpos e roupas dos calouros com o nome da faculdade e o da carreira, claro que isso vai da criatividade do seu veterano, para isso consulte a página da sua instituição para maiores detalhes ( ehehe.)
Os calouros também devem pedir dinheiro para pessoas nas ruas e nos semáforos até quando forem ''liberados'' por assim dizer. O montante arrecadado, geralmente, é gasto nos bares próximos às faculdades, mas existem universidades que usam o dinheiro para realizar uma festa para os calouros com o que foi arrecadado..
Há também quem é escolhido para matar insetos a gritos (ou seja, ficar berrando até imobilizar uma pacata formiga que está passeando pelo campus) ou medir a sala de aula com palitos de fósforos. São cansativos e podem incomodar os mais tímidos, mas não geram agressões físicas.
3)Não quero que cortem meu cabelo nem me sujem de tinta. Como posso escapar do trote?
3)Não quero que cortem meu cabelo nem me sujem de tinta. Como posso escapar do trote?
Em primeiro lugar, você pode se considerar um calouro deveras ridículo por pensar assim, a escolha é sua, mas pense que seria a melhor desculpa para você pagar um mico sem consequência alguma, já que todos ali passaram por isso, e seus colegas vão estar iguais. E tem outra, a não ser que você seja muito sem noção e beba muito (por conta própria pois muito raramente os calouros são obrigados a isso) o trote vai passar despercebido para você, mas se mesmo assim você foi criado a leita com pêra e Sustagem kids, O diálogo é ainda a melhor saída. Seja por motivos pessoais, profissionais ou religiosos, explique suas razões ao grupo. Na maioria dos casos, há alguém entre os veteranos que respeita as liberdades individuais e impede que você chegue ao trabalho sujo. Em todo caso, converse com os outros calouros para encontrar pessoas que discordem dessas práticas.
4) Quais foram os últimos casos de trotes violentos no país?
Ano passado, calouro de geografia, foi encontrado desmaiado no campus da UFPR (Universidade Federal do Paraná) após ser obrigado a ingerir grande quantidade de álcool. O calouro de geografia ficou em coma alcoólico por mais de 20 horas.
No interior paulista, veteranos da Unicastelo (Universidade Camilo Castelo Branco) em Fernandópolis, obrigaram um calouro a pedir dinheiro, tomar álcool combustível e fumar. Durante o trote, o estudante de 18 anos ainda perdeu o boné, a carteira e os cadernos, após ficar nu na rua.
Já na capital de São Paulo, o primeiro dia de aula da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) ficou marcado por uma briga entre dois calouros que deixou um deles com o nariz e os dentes quebrados. A vítima, segundo testemunhas, levou chutes na cabeça por ter atirado água nos colegas com uma arma de brinquedo, durante o trote fora da faculdade.
As três faculdades afirmam ter aberto sindicância para descobrir quem foram os responsáveis pelas agressões
4) Quais foram os últimos casos de trotes violentos no país?
Ano passado, calouro de geografia, foi encontrado desmaiado no campus da UFPR (Universidade Federal do Paraná) após ser obrigado a ingerir grande quantidade de álcool. O calouro de geografia ficou em coma alcoólico por mais de 20 horas.
No interior paulista, veteranos da Unicastelo (Universidade Camilo Castelo Branco) em Fernandópolis, obrigaram um calouro a pedir dinheiro, tomar álcool combustível e fumar. Durante o trote, o estudante de 18 anos ainda perdeu o boné, a carteira e os cadernos, após ficar nu na rua.
Já na capital de São Paulo, o primeiro dia de aula da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) ficou marcado por uma briga entre dois calouros que deixou um deles com o nariz e os dentes quebrados. A vítima, segundo testemunhas, levou chutes na cabeça por ter atirado água nos colegas com uma arma de brinquedo, durante o trote fora da faculdade.
As três faculdades afirmam ter aberto sindicância para descobrir quem foram os responsáveis pelas agressões
Ano passado a UNISAL (Universidade Salesiana) também teve um caso suspeito de trote violento, já que o então calouro disse que foi forçado a ingerir bebida alcoólica por seus veteranos, mas depois disso não se soube muito sobre o andamento do caso .-parece que alguém bebeu demais e não quiz assumir as consequências-.
Sim, os alunos que cometem trote violento podem estar sujeitos a penalidades. Essas punições são determinadas por uma comissão, formada pela própria faculdade, que investiga possíveis abusos em uma sindicância interna. Na apuração desses casos, geralmente, são usadas fitas de segurança e entrevistas com alunos e funcionários. A investigação dura, em média, de 30 a 60 dias. Se confirmada a violência, o veterano pode chegar a ser expulso da instituição.
No estado de São Paulo, há uma lei que proíbe a prática do trote VIOLENTO nas universidades. De acordo com a legislação, o trote não é permitido quando promovido "sob coação, agressão física, moral ou qualquer outra forma de constrangimento que possa acarretar risco à saúde ou à integridade física dos alunos".
A lei ainda obriga a direção das faculdades públicas a adotar medidas preventivas para impedir a prática do trote e a responder por omissão ou condescendência nos casos de abuso. O texto também prevê a aplicação de penalidades aos universitários, incluindo a expulsão da escola.
Desde quando alguns trotes deixaram de ser ritos de passagem saudáveis e começaram a se tornar violentos, as instituições têm se preocupado em acabar com esse tipo de prática. Além de campanhas de conscientização e incentivo aos chamados trotes cidadãos, muitas faculdades têm implantado centrais de atendimento que recebem denúncias de casos de abuso.
A USP, por exemplo, montou o Disque Trote (0800 012 10 90) para monitorar esses casos. O serviço, que existe desde 2000, tem o objetivo de receber denúncias de trotes abusivos que ocorram nos campi da USP. Neste ano, o canal de atendimento funcionará até o dia 14 de março(não foi confirmada ainda), data da última lista de chamada, das 9h às 21h.
A Faculdade Batista de Vitória, no Espírito Santo, fez uma campanha educativa contra a crise financeira na festa de recepção dos calouros e foi premiada com a melhor atividade voluntária e social do ano passado, pelo projeto Trote da Cidadania. As Faculdades Integradas Maria Imaculada, em Mogi Guaçu (SP), que montou uma gincana de integração, e o trote pelo consumo consciente da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
SEMPRE.Em conjunto com a direção da faculdade, o DCE (Diretório Central dos Estudantes), geralmente, fica responsável por produzir as festas de recepção dos calouros. Monte um grupo para pensar em atividades que possam substituir o trote violento e apresente no DCE. Outra alternativa é o projeto Trote da Cidadania, que reúne instituições e alunos mobilizados para acabar com a violência dentro das faculdades. Mas mesmo assim nós do Cvira estamos sempre divulgando e tentando melhorar a qualidade do trote , se você tiver alguma idéia ou sugestão só precisa enviar sua idéia, foto ou comentário para cvira@contato.com.br..
Acima de tudo, se informe, procure conversar com veteranos da sua faculdade e veja se você não estaria perdendo algo legal, ou se realmente não é a sua praia. Estamos procurando calouros voluntários para que possamos filmar seu trote e acompanhar o dia do pedágio, se você conhece ou vai participar de algum, entre em contato com a gente e conte sua história. Se você sofreu trote violento e é contra, mande também, esse post vai ter uma segunda edição logo após o período de admissões na universidades, fazendo um levantamento de como foi o começo de 2012 para os ''bixos'' por aí.
O Cvira é totalmente contra qualquer iniciativa de violência contra um indivíduo e trabalhamos para acabar com isso e tornar iniciativas inteligentes muito mais acessíveis .
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