Legalização do Aborto - Existe um lado certo?

Hoje de manhã quando nossa equipe viu que não se falava em outra coisa a não ser sobre a legalização do aborto , já imaginávamos que seria mais um dia cheio de correntes sobre os dois lados defendendo suas posições e argumentando (por vezes de forma agressiva)  que sua forma de encarar esse ato é a mais correta.



O assunto é extremamente delicado , mas não pode ser deixado de lado nem por um segundo, pois uma decisão errada e pode-se mudar o curso de PELO menos 2 vidas diretamente: A mãe e seu filho.Falam como se tudo fosse resolvido por um SIM ou NÃO.


Mas por que tanta discussão?

Dá preguiça só de pensar em argumentar, embora ambos tenham argumentos fortes (leia-se fotos chocantes, discursos fervorosos e uma multidão defendendo seus pontos de vista).


Retirado de acidigital.com.''Para entendermos a problemática da legalização do aborto é necessário que examinemos a política internacional de controle de população, uma nova forma de colonialismo que os países do norte - países ricos - querem impor aos países do sul - aos países pobres. Como sabemos a “onda” de legalização do aborto, como da esterilização, como da contracepção, do casamento de homossexuais, da educação sexual hedonista faz parte de um “pacote” de medidas imperialistas que querem impor a nossos filhos, não é fato isolado e não se restringe ao Brasil e nem à América do Sul. É importante examinarmos aqui o que está por trás de tudo isso.''







Ok, talvez não seja o melhor exemplo para defender o lado contra , visto que o site em questão seja EXTREMAMENTE .....ignorante na forma como expõe os fatos. Mas no que julgamos o argumento mais COERENTE, seria o fato de que legalizando , ocorreria uma banalização e consequentemente uma nação de crianças abortadas (realmente ficou pesado o termo).  Por outro lado uma legalização simplesmente por legalizar pode ser apenas uma medida para tirar as responsabilidade de autoridades competentes sobre o fato.

Nesse ponto o lado a favor tem um ponto interessante, legalizar o aborto não é banalizar e sim discutir sobre a questão e o que levou até aquele ponto e outro, tecnicamente a mulher tem o direito de agir sobre decisões que influenciam no seu corpo e sua rotina.

Retirado do site  Cyntia Semíramis Feminista e escritora.


''Prosseguir ou interromper uma gravidez é algo que só diz respeito à mulher. Por mais que o homem contribua na concepção (e crie teorias que o valorizam como procriador), quem suporta toda a gravidez, quem passa pelo processo de parto, quem cria a criança praticamente sozinha e quem é responsável por ela é a mulher. É ela quem sabe o quanto terá de abdicar de sua vida para poder ter e criar a criança. É ela quem tem de decidir se e quando quer ter filhos. Estado, família e amigos dela devem apoiá-la e respeitá-la em sua decisão, permitindo meios dignos tanto para a continuidade quanto para a interrupção da gravidez.


Assim como se discutir o uso de anticoncepcionais  ao invés de conscientizar a população dos perigos do sexo sem proteção 
: Doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada (bingo).
VALE LEMBRAR que existem casos, pontos fora da ''reta'' que jamais deveriam ser tratados como simples casos de aborto.
Segue o caso de inúmeras mulheres , meninas e até crianças que sofrem algum tipo de abuso e veem engravidar.

Não, em hipótese alguma vamos escolher um lado , se é que isso é sensato de se dizer, já que não há lados, só um : o bem estar dos envolvidos.